É difícil demais jogar esse jogo, onde os jurados são
imparciais e o meu adversário é cúmplice das desonestidades da bancada dos
avaliadores.
“Eles ganham a corrida antes mesmo da largada!” diria Humberto em
“3° do plural”. É aquele típico mundo onde sua
aceitação no circo não depende do quão capacitado você é para domar o
leão, mas sim do quanto você é amigo do dono da Companhia e com que frequência
está disposto a sorrir quando este imbecil tomar uma atitude equivocada, como
maltratar o animal, por exemplo.
É, no mínimo, desconfortável ter que assistir calado a
construção deste castelo de cartas marcadas. Cartas belas, sorridentes,
simpáticas. Tão belas quanto frágeis. E quando as bases não são sólidas, amigo,
o castelo tende a desmoronar muito rapidamente. Até aí tudo bem, o problema é quando esse
desmoronamento afeta as bases do meu castelo, que eu construí com muita
transparência e honestidade, e não admito que a sua inconsequência venha a prejudicar o meu tão suado trabalho num futuro próximo!
É melhor você entender a mensagem assim,
camuflada por alusões. Eu não quero ser tão direto contigo...
Aposto que não te
agradaria nada, a alteração do meu tom de voz!
Matheus Fonseca Pinheiro
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