quarta-feira, 18 de abril de 2012

Amizade Colorida !



Faço dos teus olhos, o meu sertão.
De quando em vez, faço dos teus braços minha morada.
Você faz de mim escravo, servo, serviçal.
Eu te faço rainha, amante e apaixonada.
Se você faz birra, eu faço riso.
Se você faz falta, eu ligo.
Se faz frio, e te convido.
Você entra, senta, disfarça e me chama de amigo.

Faço das tuas curvas, minha perdição.
Da tua mente, labirinto.
Meu vocabulário vazio te faz duvidosa.
Mas meu carinho é verdadeiro, eu não minto.
Você diz amizade, eu quero romance.
Você faz planos sozinha, eu espero um convite.
Eu conto meio segredo, você fica curiosa.
Pergunta quem é a tal, mas não arrisca um palpite.

Um dia eu compro um pouco de coragem
Ou vendo toda minha timidez.
Ou faço aquela coisinha
De contar um... dois... três!  (Respira, e lá vai!)

Não me contento com pouco
Mas seu abraço já é muito pra mim.
Eu só queria que você me levasse a sério
Para que o poema tivesse um outro fim.

Matheus Fonseca Pinheiro

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Resposta Sincera de um Ex-namorado Puto !


- Não.  E preste atenção, isso não é despeito, não é recalque nem ciumezinho idiota, mas tenho certeza de que esse imbecil, que hoje você apresenta aos seus pais, não sente a metade de tudo o que eu sinto por você. E mais: ele não vai ligar, nem mandar flores no “dia seguinte”. Não vai rir das suas risadas nem te fazer chorar de cócegas. Não vai te dar razão quando você estiver errada, muito menos admitir quando você estiver certa. Não vai te beijar como eu beijei; não vai fazer amor com tanto carinho e puxões de cabelo como eu fiz. Não vai passear de mãos dadas no Jardim Botânico. Não vai ver o pôr do sol da areia de Copa.
Não vai te levar pra jantar. Não vai te levar pro altar. Não vai te levar a sonhar.

Prometo que é a última coisa que eu falo, não vou mais incomodar. Mas se você acha que está certa, vai lá... fique à vontade pra errar!

Matheus Fonseca Pinheiro