segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Em Uma Noite De Sonho Qualquer...


Eu me contentaria só com teus lábios, mas você quis me mostrar que ia além disso:
Eram dentes e unhas, ou mordidas e arranhões, respectivamente; e no cenário improvisado do meu quarto escuro você me revelava os teus segredos mais excêntricos.
Cada botão da minha camisa que você desabotoava, seu sorriso aumentava uma polegada, e cada vez que você sorria pra mim meu coração tinha ataques epiléticos involuntários.
A trilha sonora era perfeita também; um suave instrumental de Jazz me fazia deslizar mais levemente em tua pele de pétala, doce como pólen.
Eramos nós, nus.
Você era toda amores, arrepios, coxas, pescoços e cabelos, 
e eu era ingenuamente barba, sussurros, mãos e calafrios.
Eramos nus, em nós."

Matheus Fonseca Pinheiro

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Marrentinha!


Falando mal de mim?
Dizendo que me odeia?
Virando as costas quando eu passo?
Tá, você acha mesmo que eu não noto a malícia no seu olhar?
- Minha mãe já dizia, benzinho:

Quem desdenha quer comprar!

Matheus Fonseca Pinheiro