quarta-feira, 18 de abril de 2012

Amizade Colorida !



Faço dos teus olhos, o meu sertão.
De quando em vez, faço dos teus braços minha morada.
Você faz de mim escravo, servo, serviçal.
Eu te faço rainha, amante e apaixonada.
Se você faz birra, eu faço riso.
Se você faz falta, eu ligo.
Se faz frio, e te convido.
Você entra, senta, disfarça e me chama de amigo.

Faço das tuas curvas, minha perdição.
Da tua mente, labirinto.
Meu vocabulário vazio te faz duvidosa.
Mas meu carinho é verdadeiro, eu não minto.
Você diz amizade, eu quero romance.
Você faz planos sozinha, eu espero um convite.
Eu conto meio segredo, você fica curiosa.
Pergunta quem é a tal, mas não arrisca um palpite.

Um dia eu compro um pouco de coragem
Ou vendo toda minha timidez.
Ou faço aquela coisinha
De contar um... dois... três!  (Respira, e lá vai!)

Não me contento com pouco
Mas seu abraço já é muito pra mim.
Eu só queria que você me levasse a sério
Para que o poema tivesse um outro fim.

Matheus Fonseca Pinheiro

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