segunda-feira, 16 de maio de 2011

Pátria Amada, Brasil!



Muito me irrita ver alguém falar mal do meu país. E fico ainda mais indignado quando quem fala não tem nenhum embasamento teórico sob as acusações que faz e nem fundamenta seus argumentos de forma coerente.
(Isso é assunto pra muitas linhas, mas tentarei ser breve expondo apenas algumas formas de raciocínio minhas)
É inegável que a corrupção no Brasil é digna de vergonha; que a saúde e a educação vão muito mal das pernas; que a justiça é falha e desigual; e que pra qualquer transação irregular existe o “jeitinho brasileiro” (e eu não me orgulho disso). Entretanto, é necessário ressaltar que não se pode julgar nossa nação, comparando-a com outros países bem mais desenvolvidos, sem antes averiguar alguns pontos pertinentes:
Como comparar os países europeus com o Brasil?
Nós só temos pouco mais 500 anos de existência, enquanto eles escreveram, com os próprios punhos, a história do planeta.
Em 1517 enquanto a gente trocava pau-brasil por espelhinhos na colonização, a Europa se levantava numa Reforma Protestante, contestando a estrutura e os dogmas de uma igreja católica pecadora; Quando em 1688 nós plantávamos cana-de-açúcar com mão de obra escava, a Inglaterra fazia a Revolução Gloriosa, que punha fim ao absolutismo no país; Vejo gente dizendo: “brasileiro não sabe lutar pelos seus direitos, se fosse na França...” blá blá blá … Pois bem, na França, no século XVIII, mais precisamente entre 1789-1799, com o lema de “liberdade, igualdade e fraternidade”, o povo extinguiu uma forma antiga de sociedade com instituições feudais, derrubando uma monarquia absolutista e instaurando uma república. E quanto a nós aqui, fracassávamos na Inconfidência Mineira e enforcávamos Tiradentes no Largo da Lampadosa, no Rio.
Os tempos históricos são iguais, mas refletem realidades muito diferentes. O Brasil é um recém-nascido diante das “adultas” potências mundiais que, por sua experiência de vida, dominam facilmente as gerações mais jovens.
- Por isso, eu honro o meu coração verde e amarelo, assumo os defeitos e as falhas do meu país e me esforço, junto com as pessoas mais próximas de mim, para que sejamos algum dia um pouco menos corruptos, subordinados e individualistas.
EU ACREDITO NO BRASIL!
O povo da solidariedade. Com o sorriso do carioca, a inteligência dos paulistas, a serenidade dos baianos e a força e garra dos nordestinos.
EU NÃO FUJO DA LUTA!
Tem uma parte do hino que me arrepia e me emociona toda vez que é cantada: “Mas, se ergues da justiça a clava forte, verás que um filho teu não foge à luta, nem teme quem te adora a própria morte, terra dourada.”
EU TENHO ORGULHO DA MINHA PÁTRIA!
Um dia, apontaremos sim, como grande potência econômica, e discutiremos de igual pra igual, com os donos do mundo.
E pra quem canta: “Que país é esse?” …
Eu respondo: É o MEU ... É o SEU ...  É o NOSSO!

“Dos filhos deste solo és mãe gentil, pátria amada, Brasil!”

Matheus Fonseca Pinheiro

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