Ninguém é tão
perfeito que não cometa erros.
Ninguém é tão
covarde para não assumi-los.
O meu deslize foi
irracional, eu sei disso.
O dano causado pela
minha atitude pode ter sido irreparável, e eu também sei disso.
Todas as minhas
explicações serão em vão (então não as darei).
Todo meu arrependimento
também.
Tens todo o direito de
pensar o pior de mim, porque eu não faria diferente, mas não me
julgue antes de ouvir o que tenho a dizer:
É bem provável que as
minhas palavras não sejam, exatamente, o que você quer ouvir agora,
pois lhe remetem à lembranças doloridas de algo inexplicável para
os olhos e incompreensível para o coração!
Eu posso entender se o
seu peito me expulsar de dentro dele, mas não ouse pensar que foram
falsos os meus beijos, insensíveis os meus toques, insólitos os
meus carinhos, e muito menos, diga que nada significou pra você o
meu “Eu te amo”.
Matheus Fonseca Pinheiro
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