Não me fale de amor,
pelo menos enquanto o vento não seca as minhas lágrimas.
Não me conte a sua
dor, pelo menos enquanto as minhas feridas ainda estiverem abertas.
Não tenha medo do
terror, já que não estarei segurando a sua mão quando a luz
apagar.
Não tente se recompor,
pois o seu coração sem mim não pode pulsar.
Mantenha firme a dureza
das suas palavras.
Não volte a
repeti-las, eu já não posso suportar.
O vazio que atravessa o
meu peito, não sei se pode ser preenchido,
mas seus atos, mentiras
e omissões, podem sim, fazer sentido.
Seu olhar oblíquo e
seu sorriso indiferente pegaram de surpresa meu coração inocente.
Cabelo preto. Olhos
pintados. Encantadoramente e de repente, apaixonaram os meus, apenas
arregalados.
Eu poderia dizer que
vou seguir, mas não posso.
Apagar todos os seus
vestígios de mim não é tarefa fácil, agora que já não sei
diferenciar o que é meu de fato, e o que se tornou meu por meio de
vias estritamente vulneráveis.
Seus segredos são
meus.
Meus anseios são seus.
E, definitivamente, eu
me rendo, mais uma vez, ao sabor do seu pecado.
Matheus Fonseca Pinheiro
HAHAHA! Gostei! :D
ResponderExcluirAcho que você escreve muito bem para um cara que pretende estudar a área de exatas! UIAEUIA'
abraçããão Matheeeus! :D
Perfeito, Matheusinho.Perfeito!
ResponderExcluirSou apaixonada pelos seus textos!
Adoreeeeei, Matheus!
ResponderExcluirParabéns... seus textos são massa!