terça-feira, 12 de julho de 2011

Sonhos, Planos e Promessas


Não me fale de amor, pelo menos enquanto o vento não seca as minhas lágrimas.
Não me conte a sua dor, pelo menos enquanto as minhas feridas ainda estiverem abertas.
Não tenha medo do terror, já que não estarei segurando a sua mão quando a luz apagar.
Não tente se recompor, pois o seu coração sem mim não pode pulsar.
Mantenha firme a dureza das suas palavras.
Não volte a repeti-las, eu já não posso suportar.
O vazio que atravessa o meu peito, não sei se pode ser preenchido,
mas seus atos, mentiras e omissões, podem sim, fazer sentido.
Seu olhar oblíquo e seu sorriso indiferente pegaram de surpresa meu coração inocente.
Cabelo preto. Olhos pintados. Encantadoramente e de repente, apaixonaram os meus, apenas arregalados.
Eu poderia dizer que vou seguir, mas não posso.
Apagar todos os seus vestígios de mim não é tarefa fácil, agora que já não sei diferenciar o que é meu de fato, e o que se tornou meu por meio de vias estritamente vulneráveis.
Seus segredos são meus.
Meus anseios são seus.
E, definitivamente, eu me rendo, mais uma vez, ao sabor do seu pecado.

Matheus Fonseca Pinheiro

3 comentários:

  1. HAHAHA! Gostei! :D
    Acho que você escreve muito bem para um cara que pretende estudar a área de exatas! UIAEUIA'

    abraçããão Matheeeus! :D

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  2. Perfeito, Matheusinho.Perfeito!
    Sou apaixonada pelos seus textos!

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  3. Adoreeeeei, Matheus!
    Parabéns... seus textos são massa!

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