Eu sei que aquele dia
você também me viu, e tenho certeza que desviou o olhar de mim para
que o seu namorado novo não percebesse a intensidade em que seus
olhos, marejados de saudade, me fitavam, incessantemente. Não
adianta negar que seu coração foi a mil quando, depois de tantos
anos, você enxergou alí, que eu continuo o mesmo adolescente
inconsequente e idiota pelo qual você se apaixonou. Foi difícil pra
mim também, não ter ido ao teu encontro pelo menos pra dizer “oi”,
e tocar nos teus cabelos pra saber se a textura deles continua
inconfundível.
Mas eu entendo... tinha
de ser assim, né?! … é o tal do destino.
Acho que o problema da
gente, foi que tudo acabou rápido, sem muitas explicações e sem
mágoas pra ninguém (principalmente); terminamos sem sentir ódio um
do outro, e isso não é bom para o fim de um relacionamento. Semana
passada quando você me viu, e eu também te ví, renasceram em
nossas mentes todas as mais lindas recordações de um tempo onde
tudo girava mais devagar, e éramos livres. Hoje, sem rancor nem
cicatrizes, só nos lembramos do quanto era bom o nosso romancezinho,
e cogitamos a hipótese, remota, de que poderia ter sido melhor
ainda.
A saudade vai ficar...
ah, vai. Ela sempre fica.
“Mas para nós,
ficará como souvenir de um conto mal acabado, escrito com giz.
Ou como uma história
sem aquela frasezinha para acabar... final feliz.”
Matheus Fonseca Pinheiro
aaahh, eu gostei (:
ResponderExcluirDe verdade mesmo, me amarro nos seus textos, mas esse foi o que eu mais curti ^^
Parabééns cara!
abraçoo!
Que lindooooo *---*
ResponderExcluir