domingo, 22 de maio de 2011

Meus Heróis!


Se hoje meu caminho é estável e a ponte que tenho para atravessar é longa, mas firme e segura, eu agradeço a eles.
Não tiro o mérito da minha dedicação, nem do meu esforço, porque foram características decisivas para a conquista da vitória. Entretanto, me parece razoável retratar a importância de alguns heróis desta minha trajetória árdua e sofrida.
São heróis de carne e osso, alguns mais osso do que carne; gente muito inteligente, com cabeça, às vezes cabeça até demais; pessoas espertas de pensamento rápido, outras lentas... bem lentas; algumas tocam, cantam, outras tocam e encantam; não são heróis de Hollywood, lindos e perfeitos, são personagens reais, feios, de óculos, aparelho no dente, que exageram na Vodka, fazem específica de matemática sem pagar e almoçam na quentinha da PIB todos os dias (Alguns usam até gola V); gente que chega atrasado com olheira porque ficou até as quatro da manhã tentando entender o que é mitocôndria; ou gente que chega cedo demais, antes de tio Ivan, pra fichar as folhinhas atrasadas; personagens que depois de ficar o dia inteirinho estudando na biblioteca da Universo, pegam o ônibus lotado e dormem em pé até chegar em casa; gente que sonha com o resultado das questões; e até gente que escolhe francês como opção de língua estrangeira, sem saber nem o que é "bonjour". Humildes, engraçados, companheiros, inteligentes, bêbados, tímidos, sorridentes, lutadores, batalhadores, vitoriosos e vencedores!
Todos nós fazemos parte de um Time.
Vitor Quintan... O grande patriarca e eterno mestre!
Isaac Newton dizia: “Se consegui ver mais longe, foi porque estive apoiado em ombros de gigantes”
Os ombros em que me apoiei eram bem altos, e me socorriam quando eu ameaçava cair.
Por minha parte, digo com grande prazer, que tenho orgulho de ter como espelho todas estas grandes almas que provaram, de mãos dadas, que TODOS JUNTOS SOMOS FORTES.
   Meus heróis, essa batalha foi nossa, e a vitória, é apenas a recompensa pelo que plantamos. Sou-lhes muito grato por tudo.
Amém.

Matheus Fonseca Pinheiro

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Pátria Amada, Brasil!



Muito me irrita ver alguém falar mal do meu país. E fico ainda mais indignado quando quem fala não tem nenhum embasamento teórico sob as acusações que faz e nem fundamenta seus argumentos de forma coerente.
(Isso é assunto pra muitas linhas, mas tentarei ser breve expondo apenas algumas formas de raciocínio minhas)
É inegável que a corrupção no Brasil é digna de vergonha; que a saúde e a educação vão muito mal das pernas; que a justiça é falha e desigual; e que pra qualquer transação irregular existe o “jeitinho brasileiro” (e eu não me orgulho disso). Entretanto, é necessário ressaltar que não se pode julgar nossa nação, comparando-a com outros países bem mais desenvolvidos, sem antes averiguar alguns pontos pertinentes:
Como comparar os países europeus com o Brasil?
Nós só temos pouco mais 500 anos de existência, enquanto eles escreveram, com os próprios punhos, a história do planeta.
Em 1517 enquanto a gente trocava pau-brasil por espelhinhos na colonização, a Europa se levantava numa Reforma Protestante, contestando a estrutura e os dogmas de uma igreja católica pecadora; Quando em 1688 nós plantávamos cana-de-açúcar com mão de obra escava, a Inglaterra fazia a Revolução Gloriosa, que punha fim ao absolutismo no país; Vejo gente dizendo: “brasileiro não sabe lutar pelos seus direitos, se fosse na França...” blá blá blá … Pois bem, na França, no século XVIII, mais precisamente entre 1789-1799, com o lema de “liberdade, igualdade e fraternidade”, o povo extinguiu uma forma antiga de sociedade com instituições feudais, derrubando uma monarquia absolutista e instaurando uma república. E quanto a nós aqui, fracassávamos na Inconfidência Mineira e enforcávamos Tiradentes no Largo da Lampadosa, no Rio.
Os tempos históricos são iguais, mas refletem realidades muito diferentes. O Brasil é um recém-nascido diante das “adultas” potências mundiais que, por sua experiência de vida, dominam facilmente as gerações mais jovens.
- Por isso, eu honro o meu coração verde e amarelo, assumo os defeitos e as falhas do meu país e me esforço, junto com as pessoas mais próximas de mim, para que sejamos algum dia um pouco menos corruptos, subordinados e individualistas.
EU ACREDITO NO BRASIL!
O povo da solidariedade. Com o sorriso do carioca, a inteligência dos paulistas, a serenidade dos baianos e a força e garra dos nordestinos.
EU NÃO FUJO DA LUTA!
Tem uma parte do hino que me arrepia e me emociona toda vez que é cantada: “Mas, se ergues da justiça a clava forte, verás que um filho teu não foge à luta, nem teme quem te adora a própria morte, terra dourada.”
EU TENHO ORGULHO DA MINHA PÁTRIA!
Um dia, apontaremos sim, como grande potência econômica, e discutiremos de igual pra igual, com os donos do mundo.
E pra quem canta: “Que país é esse?” …
Eu respondo: É o MEU ... É o SEU ...  É o NOSSO!

“Dos filhos deste solo és mãe gentil, pátria amada, Brasil!”

Matheus Fonseca Pinheiro

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Pintando um novo caminho!


De vez em quando é necessário mudar os rumos do que se planejou e Re-co-me-çar .

Eu discordo do Chico Xavier quando ele diz:
 “Não dá pra fazer um novo início, mas se a gente quiser dá pra fazer um novo fim.” 
Ou! Como não? Dá pra fazer um novo início sim, e de tempos em tempos, a mudança é imprescindível.É claro que faz parte de nós a rotina, a preguiça, a zona de conforto, mas, eventualmente, se faz necessário levantar do sofá e ir à luta.
É demasiadamente complexa a tarefa de abandonar a estagnação e remanejar, direcionando o fluxo a outros horizontes, visto que, é difícil trocar as atividades rotineiras por uma bateria de compromissos novos, dos quais nunca se ouviu falar; e mais doloroso ainda se torna quando a mudança é brusca e obrigatória. 
Uma amiga costuma dizer que “Há males que vem para o bem”, e essa afirmação é absolutamente verdadeira. Aprendi que as mudanças nos fazem voláteis e dinâmicos, e que quem sabe lidar bem com elas (quem souber me ensine) tem fortes indicativos ao sucesso.
Mudar de planos, refazer trajetórias, remoldar estruturas.
Um novo início é feito de muito empenho e dedicação, 
pelas mãos de quem não se permitiu enlatar
A iniciativa de um recomeço é digna de palmas.

Viver é a arte de pintar e, vagarosamente, 
a gente renova a aquarela, compra pincéis novos e 
escolhe a mais bela tela para pôr em prática 
o talento da nossa alma:   A PINTURA!



Matheus Fonseca Pinheiro